Lixões estão na periferia das cidades e das preocupações
Com o fim da Copa do Mundo, entrarão em cena na campanha eleitoral temas clássicos como a violência urbana, o drama da educação e as péssimas condições dos hospitais públicos. E não poderia ser diferente. É consenso que são prioridades, e os políticos — quase sempre mais empenhados em jogar para a plateia do que em melhorar efetivamente a qualidade de vida do eleitor — falam do que rende votos. Um assunto importante, no entanto, ocupará lugar secundário — quando muito — no debate, justamente porque se trata de algo localizado nas periferias das cidades, longe dos olhos da maioria. São os cerca de dois mil lixões ainda em atividade em todo o país. É um problema grave do ponto de vista do meio ambiente e da saúde. Segundo a Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), 40% de todo o lixo do país não têm destinação adequada. Sem o devido tratamento, a decomposição dos resíduos contamina o solo e os lençóis subterrâneos de água. Há vazamento de chorume e produção de gases poluentes, facilitando a reprodução de insetos transmissores de doenças. (Editorial, O Globo, 11/07/2014)
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