Klabin amplia apoio a municípios
Programa Klabin de Desenvolvimento Regional estende apoio à gestão municipal para 15 cidades em 2021
Os prefeitos eleitos em outubro de 2020, e que tomaram posse em janeiro de 2021, já puderam conhecer a realidade das contas públicas e os desafios que terão de enfrentar nos quatro anos de mandato (2021-2024). Alguns desses gestores, porém, poderão contar com o auxílio da iniciativa privada e se preparar tecnicamente para o enfrentamento dessas dificuldades. Para apoiar os territórios onde atua, a Klabin possui o Programa Klabin de Desenvolvimento Regional, que fornece aos gestores públicos locais, gratuitamente, consultoria técnica nas principais áreas de interesse do município (administração, tributos, educação, saúde, assistência social e infraestrutura).
O planejamento estratégico da gestão pública é uma iniciativa da Klabin que conta com a consultoria técnica da Interação Urbana. No período 2017-2020, o programa foi aplicado a três municípios (Telêmaco Borba, Ortigueira e Imbaú) e em 2019-2020 a mais quatro (Curiúva, Reserva, Sapopema e Tibagi), todos no Paraná. A partir de 2021, esse grupo será ampliado com a entrada de Rio Negro, Paranaguá e Ventania (PR), Otacílio Costa, Correia Pinto e Lages (SC), Goiana (PE) e Angatuba (SP), totalizando 15 cidades. Embora alguns municípios já tenham implementado o programa, a alternância de poder devido à mudança de gestão recomenda que um novo ciclo seja iniciado, uma vez que o programa político, os objetivos e a visão do território mudam de um gestor para outro.
Mauro Zanin, diretor da Interação Urbana, destaca a importância de o planejamento ocorrer já no primeiro ano de mandato, momento em que começa um novo governo com sua agenda política específica. “Ao colocarmos essa agenda na perspectiva temporal do planejamento, é possível avaliar se as ações são exequíveis, organizar os recursos, eliminar excessos e também iniciativas que não competem ao poder público.” É uma oportunidade de todos participarem do ciclo inteiro de uma gestão.
Por que planejar?
Contar com ferramentas e orientação técnica para planejar a gestão é uma oportunidade transformadora para o município parceiro do programa. Além do conhecimento adquirido pelas equipes da prefeitura, sem nenhum ônus aos cofres públicos, a fixação de indicadores, metas e ações, tudo devidamente monitorado ao longo do mandato, constitui um know-how que permanece na administração e reverte em benefício perene à população.
O programa oferece aos gestores (prefeitos, secretários e respectivas equipes) técnicas consagradas de gestão pública e ferramentas de planejamento e monitoramento de ações (sistema “nuvem” Monitoraplan), de modo a terem um controle mais efetivo das ações planejadas e executadas. No dia a dia, a metodologia e a presença da consultoria também ajudam a resolver demandas que surgem durante o processo, dúvidas sobre políticas públicas e como implementá-las. Com isso, os municípios acabam encontrando soluções também para problemas corriqueiros e como o foco do trabalho é a perspectiva de melhoria da receita e a redução das despesas, espera-se maior efetividade na aplicação dos recursos públicos.
Objetivos e metodologia
O Planejamento Estratégico de Governo, como é chamado, fundamenta-se no apoio às prefeituras para a elaboração do Plano Plurianual (PPA 2022-2025), que deve ser consistente, participativo, estratégico e transparente, e para a construção técnica dos programas, ações, metas, indicadores e orçamento.
O programa envolve todas as secretarias do município e adota uma metodologia participativa, com o uso de ferramenta de moderação de discussão em grupo. Somente quem faz, quem executa, pode planejar algo. Por isso, é feito um planejamento participativo com os secretários, gestores e técnicos de todas as secretarias. São eles mesmos, os técnicos e secretários, com apoio da consultoria e da metodologia, que desenvolvem as ações estratégicas da gestão.
O trabalho prevê a elaboração de diagnósticos com participação da equipe de governo, através de coleta de dados secundários e visitas em campo (se as condições sanitárias permitirem); a elaboração dos Planos de Ação, com participação dos gestores municipais, para enfrentamento dos desafios apontados na etapa de diagnóstico; a construção de uma cesta de indicadores que traduza as entregas e projetos previstos no PPA; o estabelecimento de um painel de gestão, com metas e indicadores por setor de cada pasta; o monitoramento dos Planos de Ação de cada município, visando a correção de rumos durante sua implementação; e a capacitação das equipes das prefeituras. Todo esse ciclo (veja ilustração) é conduzido ao longo de um ano, sendo avaliado, atualizado e retomado ao término desse período.
Etapas do projeto
A ampliação do programa da Klabin resulta, em grande parte, do êxito da iniciativa no período 2017-2020. Vale destacar que a Interação Urbana possui consultores que efetivamente atuam ou atuaram no serviço público municipal, o que é um diferencial em relação a um consultor com experiência acadêmica ou estudioso do assunto, mas que não possui a vivência do serviço público.
Para 2021, o objetivo é implementar o programa em todas as cidades (veja mapa), porém com cronogramas distintos, em função da disponibilidade de cada administração. Ao todo, 16 consultores da Interação Urbana, apoiados por especialistas da Klabin, estarão à disposição das equipes municipais.
Abrangência